quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Ano Novo
Anita na Quinta 2

Quando se abre o livro encontra-se a cavalariça, o estábulo, a pocilga, o galinheiro e a coelheira da Quinta da Anita a três dimensões. Ah, e lá dentro ainda há um livrinho para conhecer os animais bébés, e acrescentar. Já estou a ficar muito mais culta!
No entanto, este livro não tem nem uma letra, coisa que me faz alguma falta. Por isso, agora vou continuar a ler "O Jogo do Anjo" do Carlos Ruiz Zafón, também presente de Natal, da minha Mãe, em que uma das personagens tem precisamente o nome do meu Pai. Coincidência?
Boa noite. Durmam bem.
domingo, 28 de dezembro de 2008
Anita na Quinta

terça-feira, 23 de dezembro de 2008
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Maus chefes
"Faz muito bem em ir ao ginásio, seguir uma dieta regrada, em evitar tabaco,
álcool e por aí adiante. O seu coração agradece. Mas se quer mesmo garantir
a sua sobrevivência, e apesar da dificuldade em encontrar novos empregos,
fuja a sete pés dos chefes incompetentes e injustos, porque o efeito desta
gente sobre a sua saúde pode revelar-se mortal. Pelo menos é o que diz o
estudo de uma equipa sueca que acompanhou mais de 3 mil trabalhadores
homens, com idades entre os 18 e os 70 anos.
A primeira tarefa pedida às cobaias foi a de que avaliassem a competência e
o carácter de quem geria o seu trabalho. Depois, durante uma década, a sua
saúde foi sendo avaliada, registando-se neste período 74 casos de
empregados vítimas de problemas cardíacos graves, nalguns casos até fatais.
Do estudo à lupa de todo este trabalho, foi possível perceber que existe,
de facto, uma relação directa entre a doença e os maus chefes.
Perceberam também que os efeitos secundários dos chefes maus era
independente do tipo de trabalho desempenhado, da classe social a que
pertenciam, das habilitações que possuíam e inclusivamente do dinheiro que
tinham na sua conta bancária.
Descobriram, ainda, que o efeito que um incompetente a mandar provoca é
cumulativo, ou seja, se trabalhar para um idiota aumenta em 25% a
probabilidade de um enfarte, essa probabilidade crescia para 64% se o
trabalhador se mantivesse naquela situação por mais de quatro anos.
A explicação é relativamente simples: quando alguém se sente desvalorizado,
sem apoio, injustiçado e traído, entra em stress agudo que leva à
hipertensão e a outros distúrbios que deterioram a saúde do trabalhador.
Daí a importância do apelo que estes especialistas fazem de que as
estruturas estejam atentas e «abatam» rapidamente os chefes que não merecem
sê-lo."
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Not too late for Poetry
Que amor! Tadinho do senhor...
Lembrei-me, por causa deste filme, de um texto chamado "A Blissful Life" que li há dias, no Lord Broken Pottery ,sobre a idade e a felicidade.
Como todo o resto que conheço da escrita do seu autor, é pura literatura. Ou melhor, pura prosa poética(*), quase sempre macia, aveludada, doce. E não é só porque o Lord escreve em "português com açucar", como Eça de Queirós chamou ao português do Brasil (foi o Eça, não foi?). Só pode ser porque o autor é fantástico, e escreve assim porque ama a nossa língua portuguesa, e só quem a ama pode tratá-la assim com tanta ternura e deixar que esta passe para quem lê.
Recordo agora outro post deste blog, um dos primeiros que nele li, e que me fez lembrar "O Meu Pé de Laranja Lima", também da autoria de um escritor brasileiro, José Mauro de Vasconcellos, um dos primeiros livros sem figuras que li (há 300 anos, mais coisa, menos coisa), e o primeiro em "português com açucar", muito antes de ter lido Jorge Amado, percebido Vinicius, ou descoberto Carlos Drummond de Andrade. Pois bem, o autor do Lord Broken Pottery também é escritor.
O texto a que me referia ainda agora é de 21 de Fevereiro, e chama-se "As Time Goes By". É delicioso. Acaba assim: "Adoro quando o passado chega de mansinho pregando peças". Leram? Lindo, não é?
Este é um dos meus blogues favoritos, desde que o descobri através de outro, a Porta do Vento, da Ana, logo ao princípio da minha entrada na blogosfera.
(*) Adoro esta aliteração! E escolhi, convita, etiquetar este post de "Poesia".
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Gaivotas
(já ouvimos aqui este fado cantado pela Amália)
E já agora, mais gaivotas, na voz de Neil Diamond. "Be", a recordar o filme "Jonathan Livingston Seagull", que encheu cinemas de adolescentes, quando eu era uma.
A palavra gaivota, sabe-se lá porquê (!), faz-me lembrar o mar, praia, passeios de barco, muitas gargalhadas, férias e... o Pica!
Distracções
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
IUPIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII!!!
Bom fim-de-semana!
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Grande é quem sabe ser pequeno
Falta de visão
Provérbios, a propósito...
A quem do seu foi mau despenseiro, não fies o teu dinheiro.
Boa fama granjeia quem não diz mal da vida alheia.
Dá Deus nozes, a quem não tem dentes.
Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és.
Muito esquece a quem não sabe.
Não hajas dó de quem tem muita roupa e faz má cama..Não tira bom resultado, quem vai onde não é chamado.
Ofende os bons quem poupa os maus.Pelo andar da carruagem vê-se logo quem lá vai dentro.
Quem abana, nem sempre cai.Quem acompanha com coxo, ao terceiro dia coxeia.
Quem ao moinho vai, enfarinhado sai.
Quem boa cama fizer, nela se há-de deitar.Quem brinca com o fogo queima-se.Quem cabritos vende e cabras não tem, dalgum lado lhe vem.
Quem com farelos se mistura, porcos o comem.
Quem com porcos sonha, até o mato lhe ronca.
Quem come fel, não pode cuspir mel.
Quem desconfia, não é de confiar.
Quem é desconfiado não é sério.
Quem em ruim terra nascer, sempre para ela há-de pender.
Quem fala no barco, quer embarcar.Quem faz mal, espere outro tal.
Quem mais alto sobe, ao mais baixo vem parar.Quem mais jura, mais mente.Quem mal anda, mal acaba.Quem mal entende, mal conta.
Quem muito apalpa pouco acerta.
Quem muito se abaixa, o cu se lhe vê.
Quem namora pelo fato, leva o Diabo ao contrato.
Quem não confia, não é de confiar.Quem não cria, não tosquia.
Quem não governa a lenha, não governa a casa que tenha.
Quem não quer ser lobo, não lhe vista a pele.Quem não sabe ser caixeiro, que feche a loja.Quem não sabe, é como quem não vê.
Quem não tem vergonha todo o mundo é seu.
Quem torto nasce, tarde ou nunca se endireita.
Quem tudo quer, tudo perde.
Quem vier atrás, feche a porta.
OS OUTROS
Quem cala, consente.
Quem diz a verdade, não merece castigo.
Este mundo é uma bola; quem anda nela é que se amola.
Manda quem pode. Obedece quem deve.
Muito atura quem precisa.
Não peças a quem pediu nem sirvas a quem serviu.
O trabalho do menino é pouco, mas quem o despreza é louco.
Quem espera sempre alcança.
Quem espera, desespera.
Quem está de fora, não racha lenha.
Quem está mal, que se mude.
Quem não deve, não teme.
Quem não se sente, não é filho de boa gente.
Quem porfia, mata caça.
Quem tem cu tem medo.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Reclamações
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Música para sonhar
Bons sonhos.
Boa disposição matinal
“WAKE ME UP BEFORE YOU GO GO, PLEASE”
Apesar de nunca ter gostado especialmente desta música, isto pôs-me bem disposta e andei o resto do dia a cantarolá-la.
Deixo aqui esta “pérola” dos anos 80, que encontrei no Dailymotion.
Se o meu filho não tivesse uma cultura musical bastante maior que a sua idade, teria escrito qualquer coisa como “Mãe, não se esqueça de me acordar.” Mas assim foi muito mais divertido, não acham?
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
RIR é mesmo importante
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Uma semana diferente
Coisas boas
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Your songs
"Your Song" e "Don't let the sun go down on me", duas grandes músicas. Das maiores de Elton John, para nós, que as dançámos tantas vezes.
Tenho que parar com isto. Vou parar. ~
Mas de vez em quando, só de vez em quando, não estranhem que vá pondo aqui outras músicas de que me tenho lembrado nestes últimos dias.
terça-feira, 7 de outubro de 2008
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
If I saw you in heaven
domingo, 5 de outubro de 2008
Gonçalo
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Obrigada, M.
*Nunca tinha ouvido esta palavra. Aprendi-a ontem com o M., e avisei-o que a ia adoptar. Além do mais, a expressão “p--- q—p----“ às vezes já não me alivia. (Escrevi isto em Fevereiro deste ano, aqui.)
sábado, 27 de setembro de 2008
Nota
Numa altura em que não tenho assim tantas coisas que me façam rir como gosto, posso precisar de ir ao "meu arquivo pessoal de parvoíces" buscar coisas para me animar. Foi o caso.
E já agora, sou só eu que acho que o Ministro tem qualquer coisa do Valentim Loureiro? Será o penteado?
Pronto, lá estou eu a desconversar.
A propósito, se eu estiver muito tempo sem dizer disparates, avisem a minha família. Não devo estar nada bem. Obrigada.
Beijinhos
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
"STRAIGHT"
No passado dia 5 de Setembro, na TSF, ouvi excertos da conferência de imprensa em que Condoleezza Rice e Luís Amado (o Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal) falavam sobre a viagem daquela à Líbia (Não consegui encontrar o audio da parte mais gira).
Dei uma gargalhada bem sonora ao volante quando o “nosso” Ministro disse:
* Ok, eu sei que “straight” não quer dizer só isto, mas que achei piada, achei. E estranhei que ninguém tenha gozado com isto.
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Verso e reverso
terça-feira, 23 de setembro de 2008
domingo, 14 de setembro de 2008
Não parece, mas já cá estou!
Uma das últimas fotografias da minha "sobrinha-neta" Clarinha e da mãe Inês, tirada em Agosto. Esta é maneira possível de lhes dar os parabéns a estas horas...
Mais uma vez usei fotografias "roubadas" à minha querida sobrinha Felipa (eu sei que ela não se importa)
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Preciso urgentemente...
quarta-feira, 23 de julho de 2008
“Não digas nada, dá-me só a mão.”
*O título deste post foi tirado da crónica "Migalhas" de António Lobo Antunes, publicada na Visão a 10-Mar-2008. Migalhas também teria sido um bom título.
quinta-feira, 17 de julho de 2008
Já 5004!
Consumismo
SEGÚN LOS MAS ENCUMBRADOS EXPERTOS EN ECONOMÍA,
TENDRÁ QUE QUEDARSE:
Ausência
Valeu a pena a ausência, para
- organizar a festa dos 80 anos da minha Mãe, que juntou em sua casa 50 pessoas, família e amigos mais próximos, num jantar que foi um sucesso e que acabou às 4 da manhã;
- perceber que afinal aguento estar de pé durante 12 horas por dia durante 6 dias seguidos, e que sobreviveria se em vez de trabalhar num escritório fosse ajudante de cozinheira, decoradora, florista, mestre de cerimónias, relações públicas, e tudo isto quase em simultâneo;
- descobrir que, aos quase 49 anos, tenho menos resistência física que a minha Mãe e, depois de voltar ao trabalho na 2ª feira, ter que “meter” mais 2 dias de férias do que o previsto, para descansar…
- decidir que quero chegar aos 80 anos como a minha Mãe, fantástica, bem disposta e cheia de amigos de todas as idades!
Também valeu a pena voltar à blogosfera e maravilhar-me, logo desde a primeira linha, com o post de ontem da Falabarata. Que beleza! Não deixem de ler!
terça-feira, 1 de julho de 2008
Wonderful Paolo Conte
E gosto tanto dele, que ponho mais uma (Reveries):
Enjoy it!
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Ai que caloooooooooooooooooor !
Tudo isto podia ser bom se ele não fosse apenas mais um afrontamento…

Ligo o ar condicionado, que aponto em cheio para mim, ou abro janelas, de maneira a fazer corrente de ar. Não adianta. O leque, que além do mais nos dá algum “salero”, é mesmo o melhor amigo da mulher durante a menopausa, por ser o mais eficaz inimigo dos afrontamentos.
terça-feira, 24 de junho de 2008
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Perfeito coração
I'm (still) your fan
R.E.M. - First We Take Manhattan (vs. Joe Cocker) - começa com os R.E.M. e acaba com Joe Cocker; não é assim que está no disco, mas foi o que encontrei...
LLOYD COLE - Chelsea Hotel
JOHN CALE – Hallelujah
THE HOUSE OF LOVE - Who by fire
Discover The House of Love!
Obrigada, Sofia. Obrigada, Pedro.
E agora, se eu dissesse que hoje era outro tipo de música que me apetecia, zangavam-se comigo?
I'm your fan

terça-feira, 10 de junho de 2008
Apontamentos do autocarro (1)
sábado, 7 de junho de 2008
Muitas flores!

Antes que isso acontecesse… voltei à realidade. Afinal, na minha varanda há sardinheiras e pouco mais e não sou imperatriz da Áustria... (E contudo, tenho uma vantagem: estou viva!)
(*) Isto fez-me lembrar o JG e as surpresas que nos fazia no seu fantástico blog Zoo Bizarro, de que tenho saudades.
terça-feira, 3 de junho de 2008
Aconchegante
Foi apenas um comentário ao post anterior, não um “prémio formal” daqueles que vão aparecendo por aí na blogosfera e que muitos põem em destaque. Li-o enternecida. Agradeço-o, como se acabasse de receber um presente valioso. O valor de um presente depende sempre de quem no-lo dá.
Gosto que as pessoas se sintam bem aqui. Gosto que venham aqui para se sentirem bem. Quero que se sintam em casa, aconchegadas. Disse-o no meu primeiro dia de blog, a 20 de Janeiro deste ano: “Esta casa é minha mas também é vossa e eu adoro receber os amigos”. E agradeci, à laia de discurso dos Óscares, a alguns amigos sem os quais este Sonho nunca se teria tornado real. Uma dessas pessoas foi precisamente quem hoje lhe chamou “cantinho aconchegante”.

segunda-feira, 2 de junho de 2008
O precário fio dos dias

A leitura ajuda-me a abstrair dos meus companheiros de viagem. A mão que ponho de vez em quando debaixo do nariz ajuda-me a esquecer os cheiros que me incomodam. E, a propósito, tenho um problema com a visão. Perdão, graças a Deus, não tenho problemas de visão, tirando os que são próprios dos quarenta e tais. Tenho, sim, problemas com a “Visão”, a revista. Mas eu explico: tem artigos bem escritos e interessantes, por isso muitas vezes a compro, mas é daquelas revistas, que, depois de uma primeira vista-de-olhos e da leitura da crónica do António Lobo Antunes, acabam por ir para o “papelão” com muito por ler.
domingo, 1 de junho de 2008
Uma Criança que Precisa de Nós, em S. Tomé
Aqui fica o desafio:
Apadrinhamento à distância
A sua ajuda poderá ter um grande impacto na vida de uma destas crianças
A sua participação ou pedido de informações deve ser
dirigida ao Bispo D. Manuel Santos, CMF
Via email para: manuelsantoscmf@hotmail.com
D. Manuel Santos CMFDiocese de São Tomé São Tomé e PrincipeTel +23 992 9505
Uma escolha de paz para o desenvolvimento
- No mundo, e em particular em São Tomé e Príncipe, muitas crianças são vítimas diariamente da marginalização, da fome, das doenças, da violência e da pobreza.
- Neste país falta o acesso à alimentação, à água potável, à assistência médica, à educação de base, faltam os direitos fundamentais do homem.
- A Diocese de São Tomé e Príncipe, com esta campanha de apadrinhamento à distância, tem-se empenhado em representar os mais necessitados do mundo.
- O apadrinhamento à distância é um grande esforço de solidariedade humana e de participação no desenvolvimento dos povos.
- O apadrinhamento à distância aproxima-o de uma criança, da sua família e da sua comunidade, torna-o um elemento activo e participante no desenvolvimento e no crescimento das comunidades em vias de desenvolvimento e permite-lhe colaborar para a sensibilização de muitas outras pessoas como você.
A sua participação é essencial
- Receberá um postal informativo e descritivo dos programas que implementamos, bem como uma fotografia da criança que adoptará à distância.
- Durante o ano receberá também duas mensagens da criança, por ocasião das épocas do Natal e da Páscoa, e um relatório anual sobre o trabalho desenvolvido no terreno.
Apadrinhamento à distância significa desenvolvimento
- Não pretendemos unicamente distribuir fundos destinados à aplicação em situações de emergência. Visamos o planeamento de um projecto que construa, no decorrer do tempo, um instrumento moral e humano sólido e uma estrutura para o desenvolvimento no interior da comunidade local, da criança à família.
- Uma vez individualizada uma área de intervenção seleccionada pelos nossos contactos locais, laicos ou missionários, planificamos em conjunto com as famílias, operadores e autoridades locais, as intervenções de emergência que se impõem, que fazem parte de um programa para combater a longo prazo as causas que estão na base da pobreza.
- Através do contacto com a criança sustentada à distância, o seu apadrinhamento contribuirá para proporcionar à criança a escolha de um futuro, apoiará a sua família e contribuirá para o desenvolvimento e para o bem-estar da comunidade em que se insere.
- Por estes motivos, os nosso programas não se limitam a fornecer bens materiais e estruturais, mas alargam-se à participação e envolvimento das comunidades locais no fomento do desenvolvimento, por forma a torná-las autónomo para agirem como interlocutores directos dos seus direitos combatendo as causas da pobreza.
Uma longa amizade à distância
- Porque combatemos a pobreza juntos, o seu papel será tão importante como o nosso,
- Ajudando uma criança e a sua comunidade, num dos países mais pobres do mundo
- Dando vida a projectos a longo prazo que garantam melhores condições de vida e o respeito pelos Direitos do Homem;
- Aproximando-se de uma realidade distante através da fotografia de 1 criança, das suas mensagens e de informações sobre o seu percurso escolar.
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Mudam-se os tempos...

A evolução dos assaltos.
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Embirrações
Ora aqui ficam, para que conste, seis das coisas que mais me “encanitam”:
(1) A arrogância, muitas vezes a tentar disfarçar incompetência, de políticos e outros responsáveis pelo funcionamento do nosso país, “carreiristas” e sem qualquer sentido de serviço público, que se estão literalmente nas tintas para nós.
(2) Pessoas que insistem em se fazer passar por quem nunca foram nem nunca serão, para quem tenho um faro de perdigueiro.
(3) A propósito, o J. Berar.. – meu “ódio de estimação” – cujo nome até me custa pronunciar, tal é a alergia.
(4) Faltas de respeito, de toda a ordem.
(5) Fazer mal, quando se pode fazer bem.
(6) Todas as injustiças.
Escrevi isto de rajada, quase sem pensar. Olho melhor e chego a uma conclusão:
Afinal, o que eu não suporto mesmo é a injustiça, implícita em qualquer um dos 5 pontos anteriores:
(1) Quando os políticos e os outros apenas querem fazer curriculum, ou são incompetentes, não é injusto para os cidadãos? É!
(2) Se nos deixarmos enganar por alguém que não é aquilo que parece – felizmente, curei-me com a idade, e hoje tenho faro de perdigueiro para estas coisas – não nos sentimos injustiçados? Claro!
(3) Quem pagou o museu que o meu ódio de estimação fez crer que oferecia ao país? Será justo? E será justo dar ao homem a importância que o Estado lhe dá? Não haverá perigo de que as pessoas menos informadas e educadas pensem que ele é um “senhor”? E isso não é injusto para um povo que precisava urgentemente de ser educado? Claro que é!
(4) E tudo isto não são faltas de respeito para connosco? E nós merecêmo-las? Alguém merece? Não? Então é injusto.
(5) E é justo, para nós e para quem nos rodeia, fazermos mal o que podemos fazer bem? Conheci em tempos uma pessoa execrável que mandava numa empresa onde trabalhei, mas que defendia a seguinte máxima: “Até quando limpamos o rabo devemos fazê-lo bem”. E não é verdade? Será justo para o rabo que o deixemos mal limpo? Não! E não é justo que percamos tempo a fazer coisas mal feitas. Seja o que for… a vida é preciosa demais, para que a desperdicemos a fazer mal. É injusto para a vida!
(6) Tudo isto são injustiças, como é injusto termos que trabalhar com alguém que “escarra para o lenço” e que, apesar de lho dizermos, não aprende que isso não se faz, como já me aconteceu, é injusto ganharmos pouco e descontarmos imenso para o Estado ainda por cima gastar mal, é injusto que haja gente com muitíssimo menos do que nós, é injusto que escapem aos impostos muitos que ganham fortunas, é injusto termos de passar dias inteiros em corredores de hospitais se temos um problema de saúde, é injusto sermos maltratados por funcionários mal educados e sem brio profissional em qualquer repartição pública, é injusto querermos fazer melhor e não nos deixarem, é injusto os políticos e dirigentes instaurarem processos disciplinares a desgraçados que ganham o ordenado mínimo, “por dá cá aquela palha”, e nunca serem responsabilizados pelas suas incompetências, decisões erradas ou não-decisões, que tanto custam ao país, ou seja a nós.
Em suma, ODEIO INJUSTIÇAS!
domingo, 25 de maio de 2008
Eu, em 6 palavras (II), agora a sério! *
quinta-feira, 22 de maio de 2008
Ai que Mimo!
O Zé Pedro comentou hoje pela primeira vez aqui. Como imaginam, fiquei radiante, e penso que isso seja visível no post anterior a este.
O que não mostrei foi como as saudades se me colaram à pele quase no mesmo instante.
Dei comigo a ver fotografias dele e não resisto a deixar aqui estas, que o mostram no seu Elemento!

É lindo, não é?
E eu não sou nada Mãe-Galinha, pois não?
Carta ao Meu Filho
Adorei quando me ligou a dizer que finalmente tinha comentado aqui. Acho que nunca tinha "aberto" os comentários ao meu blog com tantos "nervos". O que é que o meu filho lindo terá escrito?, pensava eu enquanto esta coisa ligava...
E agora aqui estou eu a tentar responder, depois de me ter comovido, como quando você era pequenino e fazia ginástica nas festas do colégio, ou como quando, no jantar dos seus 18 anos, sacou de um papel do bolso, e fez um discurso lindo!
AI C'ÓRGULHO NO MEU FILHO!
Pois é, Querido, eu sou assim: só não tinha percebido que havia uma Mãe diferente antes e depois do blog. Será? Mas adorei saber E como sabe, se calhar há muito tempo, gosto de sonhar. Por isso, acho que a inteligência está na procura das coisas que são importantes para nós. Como a Praia da Luz, que pode já não "ser nossa" como foi, mas que, por isso mesmo, se tornou importante, e por isso a procuramos.
Oooooops, és capaz de ter razão, não havia necessidade de enquadrar a Rocha Negra com as palmeiras, que são posteriores ao tempo da “nossa” praia, não é? E foi preciso dizer-me isso para eu me aperceber… da foleirada! Estás desculpado, porque, logo a seguir dizes que “não é conversa de cota” falar da erosão da falésia e antes tinhas escrito “um filho nem sempre tem oportunidade de ouvir a Mãe assim, nua e crua". Por isso tenho-me babado todo aqui no meu cantinho ao sol, a ler as histórias, as recordações, os pensamentos e devaneios da minha Mãe Querida.”
Então os bolos de Odiáxere voltaram a abrir à noite? Não sabia ou não me lembrava, mas, seja de onde for, adoro os bolinhos que trazes.
Também ficou com vontade de experimentar os cogumelos do Golfinho? Temos que lá ir.
Ó senhor quase biólogo marinho, escusava de achincalhar a sua-Mãezinha,-essa- santa,- benza-a-Deus, por causa dos PERCEBES… Pronto, é PERCEVES (Understands, no Verão (LOL))!!! Já PERCEVI!
Fico à espera do seu retorno ao universo bloguista! A sério!
Adoro-te, Miúdo!
Um beijo enorme da
Mãe
terça-feira, 20 de maio de 2008
Quanta Luz!

Descobríramos há tempos esta paixão comum, a luz que para nós representa esta praia, e que se percebe em cada frase do seu texto.
Com uns anos a mais, a minha experiência é, porém, bem semelhante. Afinal, a Luz atravessa diferentes gerações marcando todas com uma doçura muito especial. É a intemporalidade das coisas boas, que, com ternura, gostamos sempre de recordar.
Apetece-me acrescentar algumas notas ao que foi dito:
A erosão da falésia que nos acompanha até à Rocha Negra é bem mais visível e assustadora nos últimos anos. Não sei se alguma vez alguém apanhou um susto, mas já vi cair bocados de rocha lá de cima, depois de ouvir um enorme “rugido”, num fim-de-semana de Outono, na esplanada do Mar à Vista, mesmo em frente à rampa da praia. Talvez há dois ou três Verões, alguém (a Capitania, a Polícia Marítima ou a Protecção Civil?) colocara, a uns 5 ou 6 metros da “parede” de rocha e terra que agora tem mais plantas que ali crescem junto aos fios de água que por ali vão descendo, uns pequenos postes com fita sinalizadora encarnada e branca a ligá-los e umas placas de aviso de derrocada. E não é que os turistas veraneantes insistiam em instalar-se com os guarda-sóis, toalhas, baldes e forminhas e toda a parafernália de tralha, mesmo encostadinhos à fita e aos postes? O que é certo é que a sinalização desapareceu e não voltou. E o passeio à Rocha Negra é parte importante de qualquer dia de praia na Praia da Luz. E as rochas entre a falésia e o mar não param de nos surpreender, ora mais à vista, ora tapadas de areia vinda com a última maré.
O Privé, aquela mistura que conseguimos achar saudável nas férias, de “bifes”, locais e turistas, que somos nós (porque nem uma coisa nem outra das anteriores), onde hoje em dia quase todos os que não são locais nem “bifes” têm o estranho hábito de me chamar “tia”, porque são quase toooooodos da geração do meu filho. Mas é de quando não havia nem Privé, nem Mirage (onde nunca entrei, porque quem lá vai são só “bifes” e miudagem mais nova ainda do que o meu filho), do The Mad Hatters, de há 30 anos, no Burgau, que guardo as mais divertidas e ternurentas recordações, dos namoros de Verão embalados nos slows, das boleias, das combinações no Café dos Pescadores do Sr. Fernando, antes da ida. Quase ninguém tinha carta ainda, e lá íamos como sardinha em lata, para aí uns vinte, em dois ou três carros. Desses vinte, a maior parte optou por outras paragens e hoje somos talvez meia-dúzia e nem sempre vamos de férias na mesma altura.
Mais tarde, foi o Horta 2, à saída de Lagos para Portimão e, nessa altura, ainda éramos muitos. E os bolos, depois, em Odiáxere, com o pasteleiro ensonado a perguntar o que queríamos e a deliberar, perante as nossas indecisões e a diversidade das nossas escolhas, assertivo: “hoje é bolas-de-berlim para toda a gente, senão nunca mais me desamparam a loja”. Mais tarde, tal era a confusão de carros e gente à sua porta, foram proibidos de vender de noite, coitados. E passámos a ir aos bolos a Espiche. Agora já se podem comprar mesmo na Praia da Luz, mas eu nunca lá fui, porque às horas a que estão abertos de noite, já eu costumo estar a dormir. Quando muito, tenho um presente de pastéis de nata para o pequeno-almoço. E sabe-me tão bem esse mimo do meu filho!
Que visão, Sr. Baptista! De um mini-mercado pequenino, evoluiu para um dos melhores supermercados que conheço. A propósito, alguém conhece o Sr. Baptista? A Dora, se é a mesma em que estou a pensar, acho que só tem os gémeos, e estão enormes. O Baltazar, essa figura incontornável, pelo menos daquele nosso lado da vila, lá continua com o seu cabelo asa-de-corvo. Cá para mim é pintado! Ele é igual desde os meus 15 anos!
E o cinema? Apesar dos filmes da treta e do cheiro (misto de cloro e chichi, por ficar debaixo de uma piscina, presumo), tem um dos melhores espaços entre filas que já vi. Ou tinha, porque no último fim-de-semana que lá estive estava com um letreiro na porta a dizer “Fechado”. Seria só por ser época baixa?
Cogumelos no Golfinho? Nunca provei. Aliás, acho que nunca lá fui, não sei porquê. Talvez experimente este ano. Mas jantares na Concha, foram os dos meus anos durante anos a fio. Depois cansei-me de termos de insistir sempre que o peixe grelhado não é com batatas fritas, e que as sardinhas sem pimentos assados não são sardinhas, e passei a variar. Lembro-me dos mexilhões no Rocha Negra, mas do que me estou agora a lembrar é que no seu lugar, vazio há anos, estava agora uma outra casinha em madeira, fechada, e que me esqueci de perguntar o que será. Mariscos e petiscos na nossa praia, há muito pouco. Nem percebes ali de tão perto. Não há em parte nenhuma, que eu saiba. Para isso, vale a pena, sim, ir a Sagres ou a Vila do Bispo, onde há anos vi um quadro preto, à entrada de uma dessas tasquinhas, a aliciar os turistas: “Há PERCEBES” e por baixo “UNDERSTANDS”. Na Praia da Luz houve marisco/petisco, durante muitos anos, mas lá em casa, quando o meu Pai ia aos camarões, manhãzinha cedo, na maré vazia. Uma vez à noite até levei camarão para “Os Pescadores” e estivemos a comê-los na esplanada, com cervejas compradas ao Sr. Fernando. Havia camarão quase todos os dias, às vezes santolas, polvos. Muitas vezes o meu Pai ia ao Amado ou ao Zavial e levava o carro cheio de miudagem (da que ainda não saía à noite, porque a partida era muito cedo), que não sei se ia pela aventura do camaroeiro, ou pelo pão quente, óptimo, que costumávamos comprar já não sei onde e comer com manteiga levada de casa, que sabia pela vida. Mais tarde, o meu Pai levava o meu filho e os amigos dele, filhos de amigos meus, todos muito pequenos, e quando voltavam, vinham cansados mas felizes. Se as marés não eram boas, o Pai ia ao mercado a Lagos e aparecia com qualquer coisa para petiscarmos ao jantar. Nunca mais comi salada de búzio como naquela altura.
E a prainha, que no último Verão estava enorme, cheia de areia, se as marés e os ventos quiserem, estará no próximo, como a vi há dias: rochas descarnadas, imensas, em declive até ao mar, quase lisas, como que convidando-nos a ficar ali a olhar o azul, sem pena de que não haja areia onde estender a toalha.
A luz, essa, estará sempre lá à nossa espera.