domingo, 1 de junho de 2008

Uma Criança que Precisa de Nós, em S. Tomé

Ora aqui está, finalmente, uma iniciativa meritória, neste Dia Mundial. Foi a Ana, na Porta do Vento, que ma apresentou hoje.
Quem, como eu, sente S.Tomé - o sorriso branquíssimo e a pobreza daquelas crianças, aquele paraíso lindo, verdíssimo - que me marcou como mais nenhum lugar - não pode deixar de fazer qualquer coisa. Agora então, depois deste desafio, não temos mesmo desculpa. Afinal, ajudar não custa nada. Comecemos ainda hoje.

Aqui fica o desafio:

Diocese de São Tomé

Apadrinhamento à distância


A sua ajuda poderá ter um grande impacto na vida de uma destas crianças



A sua participação ou pedido de informações deve ser
dirigida ao Bispo D. Manuel Santos, CMF

Via email para: manuelsantoscmf@hotmail.com

D. Manuel Santos CMFDiocese de São Tomé São Tomé e PrincipeTel +23 992 9505


Uma escolha de paz para o desenvolvimento

- No mundo, e em particular em São Tomé e Príncipe, muitas crianças são vítimas diariamente da marginalização, da fome, das doenças, da violência e da pobreza.

- Neste país falta o acesso à alimentação, à água potável, à assistência médica, à educação de base, faltam os direitos fundamentais do homem.

- A Diocese de São Tomé e Príncipe, com esta campanha de apadrinhamento à distância, tem-se empenhado em representar os mais necessitados do mundo.

- O apadrinhamento à distância é um grande esforço de solidariedade humana e de participação no desenvolvimento dos povos.

- O apadrinhamento à distância aproxima-o de uma criança, da sua família e da sua comunidade, torna-o um elemento activo e participante no desenvolvimento e no crescimento das comunidades em vias de desenvolvimento e permite-lhe colaborar para a sensibilização de muitas outras pessoas como você.

A sua participação é essencial

- Receberá um postal informativo e descritivo dos programas que implementamos, bem como uma fotografia da criança que adoptará à distância.

- Durante o ano receberá também duas mensagens da criança, por ocasião das épocas do Natal e da Páscoa, e um relatório anual sobre o trabalho desenvolvido no terreno.

Apadrinhamento à distância significa desenvolvimento

- Não pretendemos unicamente distribuir fundos destinados à aplicação em situações de emergência. Visamos o planeamento de um projecto que construa, no decorrer do tempo, um instrumento moral e humano sólido e uma estrutura para o desenvolvimento no interior da comunidade local, da criança à família.

- Uma vez individualizada uma área de intervenção seleccionada pelos nossos contactos locais, laicos ou missionários, planificamos em conjunto com as famílias, operadores e autoridades locais, as intervenções de emergência que se impõem, que fazem parte de um programa para combater a longo prazo as causas que estão na base da pobreza.

- Através do contacto com a criança sustentada à distância, o seu apadrinhamento contribuirá para proporcionar à criança a escolha de um futuro, apoiará a sua família e contribuirá para o desenvolvimento e para o bem-estar da comunidade em que se insere.

- Por estes motivos, os nosso programas não se limitam a fornecer bens materiais e estruturais, mas alargam-se à participação e envolvimento das comunidades locais no fomento do desenvolvimento, por forma a torná-las autónomo para agirem como interlocutores directos dos seus direitos combatendo as causas da pobreza.

Uma longa amizade à distância

- Porque combatemos a pobreza juntos, o seu papel será tão importante como o nosso,
- Ajudando uma criança e a sua comunidade, num dos países mais pobres do mundo

- Dando vida a projectos a longo prazo que garantam melhores condições de vida e o respeito pelos Direitos do Homem;

- Aproximando-se de uma realidade distante através da fotografia de 1 criança, das suas mensagens e de informações sobre o seu percurso escolar.
Agora, é só contactar o Bispo de S. Tomé. Vamos a isso!
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ACRESCENTADO A 02 DE JUNHO:
Hoje logo de manhãzinha, tinha já no meu mail a resposta do Bispo D. Manuel. Embora na sua essência diga o mesmo, não é igual à que a Ana recebeu ontem. Acho muito importante sentirmos que a resposta é mesmo para nós, que não é "chapa quatro". Se tivesse dúvidas quanto a este projecto, ter-se-iam de algum modo dissipado agora, com a "pessoalização" desta resposta. Quero acreditar que, para este homem, também cada criança que pretende ajudar com a nossa ajuda é única e irrepetível.
Aqui fica:
"Agradeço a sua comunicação. Se conhece São Tomé sabe bem as carências que aqui se vivem no dia a dia. E as crianças são, sem dúvida, as mais afectadas. Por isso a iniciativa do apadrinhamento à distância é uma óptima maneira de contribuir para dar alguma possibilidade de uma vida melhor a uma criança. Para isso pedia-lhe que contactasse a CARITAS de Setúbal. É esta Instituição que está a coordenar esta iniciativa em Portugal. O contacto é: caritas.setubal@mail.telepac.pt Se houver mais alguma dúvida não hesite em contactar-me.
Que Deus a abençoe!
+ Manuel António Santos CMF"

3 comentários:

Teresa disse...

Actualização: enviei mail ao Bispo de S. Tomé esta tarde, respondeu-me coisa de uma hora depois.

Devemos contactar a Caritas de Setúbal, Projecto Pontes de Esperança.
caritas.setubal@mail.telepac.pt

Espero ter notícias amanhã!

Beijinho.

Alf disse...

Eu tenho uma afilhada em Mumemo, Moçambique. Tive o privilégio de a visitar há dois anos. Um momento que mudou a minha vida.

Já descobri o elogio! Obrigado.

ana v. disse...

É espantoso o que podemos fazer com um gesto ridiculamente fácil: ter posto este assunto no Porta do Vento já levou a São Tomé 6 ou 7 padrinhos! Fico a saber que não tenho desculpa e sou uma besta quadrada se não fizer mais vezes estes gestos.