Gosto tanto do Dia dos Namorados como dos outros Dias de... Qualquer Coisa, ou seja, nada. Acho que ainda gosto menos deste do que dos outros, devido à verdadeira febre consumista e pirosa que insiste em assolar todas as lojas, todos os centros comerciais, a que muita gente não consegue resistir, e que faz com que haja corações e peluches - ai os peluches... - em quase todas as montras. Os corações, de todas as cores e materiais, enfim, vá lá... Agora os peluches...? Mas quem é que disse que namorados e peluches têm que ver uns com os outros? Então é vê-los, de preferência ursos, com babettes com corações, com vestidos com corações... coitados do raio dos ursos. Deve ser por causa dos parzinhos de namorados adolescentes, que saem da escola de mão dada a falar um com o outro "à bébé" e a tratarem-se por Môr e Fôfinha.
Todos os dias deviam ser dos namorados, dos maridos, das mulheres, dos filhos, dos pais, dos irmãos, dos avós e dos netos, e dos tios e dos primos, dos amantes e dos amigos. E já agora do riso e do sorriso, da gargalhada, da seriedade e da solidariedade... Mas não era preciso para nada decorar montras alusivas a coisa nenhuma... Era só convencermo-nos que todos os dias são dias para viver e não para não-viver.
A propósito, ou não, lembrei-me duma história que alguém me mandou há tempos, e que me divertiu imenso:
"Ontem fui jantar com "A MALTA DOS VELHOS TEMPOS". Jurei à minha mulher que estaria de volta pela meia-noite. Ela não acreditou e eu soltei um:
- Eu prometo!
Mas as horas passaram rápido, o sangue já escasseava no meio do álcool e depressa fiquei com a focagem meio ás voltas... Por volta de 3 da manhã, bêbado que nem um cacho, voltei para casa. Mal entrei e fechei a porta, o cuco no hall disparou e "cantou" 3 vezes.
Rapidamente, percebendo que a minha mulher podia acordar, eu fiz "cu-cu" mais 9 vezes. Fiquei realmente orgulhoso de mim mesmo por ter uma ideia tão brilhante e rápida, mesmo com uma bebedeira de caixão à cova, para evitar um possível conflito com ela.
Na manhã seguinte, a minha mulher perguntou a que horas eu tinha chegado e eu disse:
- Por volta da meia-noite.
Ela não pareceu nem um bocadinho desconfiada. Ufa! Daquela já me tinha safado! Então, ela disse:
- Querido, temos de mandar arranjar o relógio de cuco.
Quando eu perguntei porquê, ela respondeu:
- Bom, esta noite o nosso relógio fez "cu-cu" 3 vezes e depois disse alto "daassssse, tou feito!". Fez "cu-cu" mais 4 vezes, resmungou e cantou "cu-cu" outras 3 vezes e arrotou, deu uma grande gargalhada e cantou mais 2 vezes. Depois deu um encontrão na porta do corredor que estava meia aberta e disse "Puta que pariu". Entrou no quarto, tropeçou no gato, e disse "Merda!"...E só se deitou depois de cair duas vezes ao despir-se...."
- Eu prometo!
Mas as horas passaram rápido, o sangue já escasseava no meio do álcool e depressa fiquei com a focagem meio ás voltas... Por volta de 3 da manhã, bêbado que nem um cacho, voltei para casa. Mal entrei e fechei a porta, o cuco no hall disparou e "cantou" 3 vezes.
Rapidamente, percebendo que a minha mulher podia acordar, eu fiz "cu-cu" mais 9 vezes. Fiquei realmente orgulhoso de mim mesmo por ter uma ideia tão brilhante e rápida, mesmo com uma bebedeira de caixão à cova, para evitar um possível conflito com ela.
Na manhã seguinte, a minha mulher perguntou a que horas eu tinha chegado e eu disse:
- Por volta da meia-noite.
Ela não pareceu nem um bocadinho desconfiada. Ufa! Daquela já me tinha safado! Então, ela disse:
- Querido, temos de mandar arranjar o relógio de cuco.
Quando eu perguntei porquê, ela respondeu:
- Bom, esta noite o nosso relógio fez "cu-cu" 3 vezes e depois disse alto "daassssse, tou feito!". Fez "cu-cu" mais 4 vezes, resmungou e cantou "cu-cu" outras 3 vezes e arrotou, deu uma grande gargalhada e cantou mais 2 vezes. Depois deu um encontrão na porta do corredor que estava meia aberta e disse "Puta que pariu". Entrou no quarto, tropeçou no gato, e disse "Merda!"...E só se deitou depois de cair duas vezes ao despir-se...."
7 comentários:
Ui, como eu detesto dias de... Uma vez, fui jantar fora com amigos e foi uma loucura para marcar uma mesa para nove, porque havia quem teimasse em só ter mesas para dois! Ridículo!
Ontem vi uma adolecente carregando um coração gigante cor de laranja, muito felpudo, com dois braços salientes... e um ursinho de peluche roxo! Acho que nunca vi pior, mas ela lá estava encostada à janela do metro com um ar toda apaixonada... pirosisses não se discutem!
beijos e bom dia de hoje
Rssssss.
Ainda bem que o meu relógio de cuco já foi para o lixo hácanos :)))
Dra,
Este "post"está fantástico ...não, não pelo facto de ser contra o Dia dos Namorados - pois, eu não sou a favor, nem contra, não sou fundamentalista do sim, mas tb não tenho que ser contra só pq nesse dia se institui "isto ou aquilo", acho que cada um tem de fazer como entender e se sentir melhor com isso, seja piroso, ultrapassado ou lá o que seja - mas sim pq mostra o seu espírito de que efectivamente o que interessa é viver ! E especialmente que há certas pessoas que não conseguem (não) viver sem o que o que chamamos a nossa consciência "demasiado"(?) honesta nos dita que temos que viver. O "relógio de cuco" de cada um de nós é tramado ..
Bjs
Tiago
Tem piada: eu só pus a história do cuco porque a acho delirante. E porque tinha que ver com relações entre pessoas, maridos/mulheres,
namorados, etc. O meu dótor (que é assim que a gente se trata há anos)viu neste post coisas que eu nem tinha pensado! Mas está certo!Estão a ver como é giro isto de a gente ter um blog? Cada um vê à sua maneira o que escrevemos...
Beijos a todos
Mãezinha, se não houve dia dos namorados o que acontecia as "gordas dos ursinhos" ?
beijos Susana
Susana! Estive mesmo para falar na "gorda dos ursinhos", a propósito disto! Aquela que dizia "o meu Zorze" e nós achávamos que punha corações em vez de pintas nos iiiii... Ainda vai entrar em qualquer coisa que eu escreva um dia destes.
Bjs
ja agora, não se esqueça dos "ces filhos e tas a ceber..." ainda temos muitas "coisas" para contar!
Bjnhs
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