Pensar incomoda como andar à chuva
Quando o vento cresce e parece que chove mais
Alberto Caeiro, in “O Guardador de Rebanhos
É por isso que hoje não vou pôr aqui mais nada.
Apenas isto:
Parar para pensar
Pensar em não parar
Pensar em parar de pensar
Pensar em não pensar
Pensar em parar
Parar de pensar.
Amanhã, pode ser que o sol esteja lá fora outra vez à minha espera.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
7 comentários:
Se eu comentasse isto dava testamento. Ele, Alberto Caeiro (Mestre, meu querido Mestre!) é um dos homens da minha vida. Aliás salvou-me a vida, há muitos anos, quando eu era muito nova e muito tonta, tão tonta como só se pode ser quando se é muito nova.
Estou a registar as tuas escolhas poéticas. Não só os nomes, vai para além disso.
Ou tão nova, quanto se pode ser quando se é muito tonta.
Desculpa, Teresa, não resisti. É daquelas expressões soberbamente ilustradas por Escher, a quem parece que ninguém liga a não ser para ilustrar impossibilidades matemáticas (noto um paradoxo nesta frase, ou sou só eu???).
Mas ontem estava tudo com a telha ou quê?
Sabes que eu, apesar de ter ambições e desejos, "Ser poeta não é uma ambição minha/ É a minha maneira de estar sozinho." continuando o teu poema!
bejinhos
Dra,
Parabéns !
Como lhe disse, no primeiro dia fui a correr ver o seu blogue... e fiquei "siderado" com tanto aprumo tecnológico e afim ... porque qto à escrita já conheço muito bem os méritos!
Mas só hoje consegui deixar o comentário. Fiquei mais contenet ainda por várias outras coisas:
1º assim podemos ler (em vez de apenas ouvirmos) e relermos as vezes que quisermos as suas considerações sobre os aspectos mais triviais da vida em que lhe dá uma "cor" que mais ninguém consegue dar e conceptualizar logo para algo muito mais relevante na vida - como aliás se pode ver pelos exemplos dos posts - são um ensinamento incrível!;
2º Todos os dias - mm já não trabalhando juntos - ficamos a conhecer a sua história do dia .... e v/ todos os dias tem novas estórias!!! ... sobre o homem do trânsito, a pedra da calçada, o guardanapo que utilizou no pequeno-almoço, a formiga que se atravessou na estrada,etc, etc ;
3º é mto mais útil escrever no bloogue do que andar para aí de mal com a vida a resmungar com todos os que xxxx... os que nós sabemos!;
Bjs e continue
Tiago
Tenho uma sugestão:
Nos blogues de amigos tem de colocar o dos trinca-pedras - afinal nasceu em Monsanto, conta com o seu "filho", o boss, o doc Lopes, o ligths e comigo!
Prometo que vou estar atento aos seus Sonhos e que de vez em quando "digo qq coisa".
Bjs
Olá! Espero não incomodar, cheguei ao teu blogue através da MAD.
Muito bom mesmo, espero ser assíduo frequentador.
Em relação ao tema; não pensar, parar e deixar de pensar, parar para tentar não pensar, a isso se chama entrar em estado meditativo.
Já dizia o "outro" se pensar muito enlouquece!
Mas como deixar de pensar, se a mente não nos deixa descansar, nasceu para pensar, não para não pensar.
É possível parar o pensamento!?É..diz o kafka;"não faça nada espere" é isso! Não fazer nada..
Prazer
Como disse o mesmíssimo Caeiro: "A única inocência é não pensar". O pior é que já não conseguimos ser assim tão inocentes, não é? Pois pensemos, já que tem mesmo que ser, mas o menos possível...
beijinhos
Ena, ena! Mais dois homens!
Mas vamos por partes:
Tiago, até que enfim!
Estou completamente babada, de tanto elogio. Mas não é preciso exagerar…
É mesmo querido! Muito obrigada.
João, que ideia, não incomodas nada. Pelo contrário, agradeço o teu comentário e gosto muito que tenhas vindo. Fico à espera das tuas próximas visitas.
Sofia, pelos vistos este Caeiro inspira mesmo muitos de nós.
Ana, é isso mesmo: a inocência, quando conseguimos tê-la, tem tanto que se lhe diga.
Beijos a todos
Rosarinho
Enviar um comentário