Há dias, trocámos e-mails com fotografias da Praia da Luz. Esta foi a que lhe mandei, tirada com o meu telemóvel, no dia 11 deste mês. E tive esta belíssima surpresa.
Descobríramos há tempos esta paixão comum, a luz que para nós representa esta praia, e que se percebe em cada frase do seu texto.
Com uns anos a mais, a minha experiência é, porém, bem semelhante. Afinal, a Luz atravessa diferentes gerações marcando todas com uma doçura muito especial. É a intemporalidade das coisas boas, que, com ternura, gostamos sempre de recordar.
Apetece-me acrescentar algumas notas ao que foi dito:
A erosão da falésia que nos acompanha até à Rocha Negra é bem mais visível e assustadora nos últimos anos. Não sei se alguma vez alguém apanhou um susto, mas já vi cair bocados de rocha lá de cima, depois de ouvir um enorme “rugido”, num fim-de-semana de Outono, na esplanada do Mar à Vista, mesmo em frente à rampa da praia. Talvez há dois ou três Verões, alguém (a Capitania, a Polícia Marítima ou a Protecção Civil?) colocara, a uns 5 ou 6 metros da “parede” de rocha e terra que agora tem mais plantas que ali crescem junto aos fios de água que por ali vão descendo, uns pequenos postes com fita sinalizadora encarnada e branca a ligá-los e umas placas de aviso de derrocada. E não é que os turistas veraneantes insistiam em instalar-se com os guarda-sóis, toalhas, baldes e forminhas e toda a parafernália de tralha, mesmo encostadinhos à fita e aos postes? O que é certo é que a sinalização desapareceu e não voltou. E o passeio à Rocha Negra é parte importante de qualquer dia de praia na Praia da Luz. E as rochas entre a falésia e o mar não param de nos surpreender, ora mais à vista, ora tapadas de areia vinda com a última maré.
O Privé, aquela mistura que conseguimos achar saudável nas férias, de “bifes”, locais e turistas, que somos nós (porque nem uma coisa nem outra das anteriores), onde hoje em dia quase todos os que não são locais nem “bifes” têm o estranho hábito de me chamar “tia”, porque são quase toooooodos da geração do meu filho. Mas é de quando não havia nem Privé, nem Mirage (onde nunca entrei, porque quem lá vai são só “bifes” e miudagem mais nova ainda do que o meu filho), do The Mad Hatters, de há 30 anos, no Burgau, que guardo as mais divertidas e ternurentas recordações, dos namoros de Verão embalados nos slows, das boleias, das combinações no Café dos Pescadores do Sr. Fernando, antes da ida. Quase ninguém tinha carta ainda, e lá íamos como sardinha em lata, para aí uns vinte, em dois ou três carros. Desses vinte, a maior parte optou por outras paragens e hoje somos talvez meia-dúzia e nem sempre vamos de férias na mesma altura.
Mais tarde, foi o Horta 2, à saída de Lagos para Portimão e, nessa altura, ainda éramos muitos. E os bolos, depois, em Odiáxere, com o pasteleiro ensonado a perguntar o que queríamos e a deliberar, perante as nossas indecisões e a diversidade das nossas escolhas, assertivo: “hoje é bolas-de-berlim para toda a gente, senão nunca mais me desamparam a loja”. Mais tarde, tal era a confusão de carros e gente à sua porta, foram proibidos de vender de noite, coitados. E passámos a ir aos bolos a Espiche. Agora já se podem comprar mesmo na Praia da Luz, mas eu nunca lá fui, porque às horas a que estão abertos de noite, já eu costumo estar a dormir. Quando muito, tenho um presente de pastéis de nata para o pequeno-almoço. E sabe-me tão bem esse mimo do meu filho!
Que visão, Sr. Baptista! De um mini-mercado pequenino, evoluiu para um dos melhores supermercados que conheço. A propósito, alguém conhece o Sr. Baptista? A Dora, se é a mesma em que estou a pensar, acho que só tem os gémeos, e estão enormes. O Baltazar, essa figura incontornável, pelo menos daquele nosso lado da vila, lá continua com o seu cabelo asa-de-corvo. Cá para mim é pintado! Ele é igual desde os meus 15 anos!
E o cinema? Apesar dos filmes da treta e do cheiro (misto de cloro e chichi, por ficar debaixo de uma piscina, presumo), tem um dos melhores espaços entre filas que já vi. Ou tinha, porque no último fim-de-semana que lá estive estava com um letreiro na porta a dizer “Fechado”. Seria só por ser época baixa?
Cogumelos no Golfinho? Nunca provei. Aliás, acho que nunca lá fui, não sei porquê. Talvez experimente este ano. Mas jantares na Concha, foram os dos meus anos durante anos a fio. Depois cansei-me de termos de insistir sempre que o peixe grelhado não é com batatas fritas, e que as sardinhas sem pimentos assados não são sardinhas, e passei a variar. Lembro-me dos mexilhões no Rocha Negra, mas do que me estou agora a lembrar é que no seu lugar, vazio há anos, estava agora uma outra casinha em madeira, fechada, e que me esqueci de perguntar o que será. Mariscos e petiscos na nossa praia, há muito pouco. Nem percebes ali de tão perto. Não há em parte nenhuma, que eu saiba. Para isso, vale a pena, sim, ir a Sagres ou a Vila do Bispo, onde há anos vi um quadro preto, à entrada de uma dessas tasquinhas, a aliciar os turistas: “Há PERCEBES” e por baixo “UNDERSTANDS”. Na Praia da Luz houve marisco/petisco, durante muitos anos, mas lá em casa, quando o meu Pai ia aos camarões, manhãzinha cedo, na maré vazia. Uma vez à noite até levei camarão para “Os Pescadores” e estivemos a comê-los na esplanada, com cervejas compradas ao Sr. Fernando. Havia camarão quase todos os dias, às vezes santolas, polvos. Muitas vezes o meu Pai ia ao Amado ou ao Zavial e levava o carro cheio de miudagem (da que ainda não saía à noite, porque a partida era muito cedo), que não sei se ia pela aventura do camaroeiro, ou pelo pão quente, óptimo, que costumávamos comprar já não sei onde e comer com manteiga levada de casa, que sabia pela vida. Mais tarde, o meu Pai levava o meu filho e os amigos dele, filhos de amigos meus, todos muito pequenos, e quando voltavam, vinham cansados mas felizes. Se as marés não eram boas, o Pai ia ao mercado a Lagos e aparecia com qualquer coisa para petiscarmos ao jantar. Nunca mais comi salada de búzio como naquela altura.
E a prainha, que no último Verão estava enorme, cheia de areia, se as marés e os ventos quiserem, estará no próximo, como a vi há dias: rochas descarnadas, imensas, em declive até ao mar, quase lisas, como que convidando-nos a ficar ali a olhar o azul, sem pena de que não haja areia onde estender a toalha.
A luz, essa, estará sempre lá à nossa espera.
Descobríramos há tempos esta paixão comum, a luz que para nós representa esta praia, e que se percebe em cada frase do seu texto.
Com uns anos a mais, a minha experiência é, porém, bem semelhante. Afinal, a Luz atravessa diferentes gerações marcando todas com uma doçura muito especial. É a intemporalidade das coisas boas, que, com ternura, gostamos sempre de recordar.
Apetece-me acrescentar algumas notas ao que foi dito:
A erosão da falésia que nos acompanha até à Rocha Negra é bem mais visível e assustadora nos últimos anos. Não sei se alguma vez alguém apanhou um susto, mas já vi cair bocados de rocha lá de cima, depois de ouvir um enorme “rugido”, num fim-de-semana de Outono, na esplanada do Mar à Vista, mesmo em frente à rampa da praia. Talvez há dois ou três Verões, alguém (a Capitania, a Polícia Marítima ou a Protecção Civil?) colocara, a uns 5 ou 6 metros da “parede” de rocha e terra que agora tem mais plantas que ali crescem junto aos fios de água que por ali vão descendo, uns pequenos postes com fita sinalizadora encarnada e branca a ligá-los e umas placas de aviso de derrocada. E não é que os turistas veraneantes insistiam em instalar-se com os guarda-sóis, toalhas, baldes e forminhas e toda a parafernália de tralha, mesmo encostadinhos à fita e aos postes? O que é certo é que a sinalização desapareceu e não voltou. E o passeio à Rocha Negra é parte importante de qualquer dia de praia na Praia da Luz. E as rochas entre a falésia e o mar não param de nos surpreender, ora mais à vista, ora tapadas de areia vinda com a última maré.
O Privé, aquela mistura que conseguimos achar saudável nas férias, de “bifes”, locais e turistas, que somos nós (porque nem uma coisa nem outra das anteriores), onde hoje em dia quase todos os que não são locais nem “bifes” têm o estranho hábito de me chamar “tia”, porque são quase toooooodos da geração do meu filho. Mas é de quando não havia nem Privé, nem Mirage (onde nunca entrei, porque quem lá vai são só “bifes” e miudagem mais nova ainda do que o meu filho), do The Mad Hatters, de há 30 anos, no Burgau, que guardo as mais divertidas e ternurentas recordações, dos namoros de Verão embalados nos slows, das boleias, das combinações no Café dos Pescadores do Sr. Fernando, antes da ida. Quase ninguém tinha carta ainda, e lá íamos como sardinha em lata, para aí uns vinte, em dois ou três carros. Desses vinte, a maior parte optou por outras paragens e hoje somos talvez meia-dúzia e nem sempre vamos de férias na mesma altura.
Mais tarde, foi o Horta 2, à saída de Lagos para Portimão e, nessa altura, ainda éramos muitos. E os bolos, depois, em Odiáxere, com o pasteleiro ensonado a perguntar o que queríamos e a deliberar, perante as nossas indecisões e a diversidade das nossas escolhas, assertivo: “hoje é bolas-de-berlim para toda a gente, senão nunca mais me desamparam a loja”. Mais tarde, tal era a confusão de carros e gente à sua porta, foram proibidos de vender de noite, coitados. E passámos a ir aos bolos a Espiche. Agora já se podem comprar mesmo na Praia da Luz, mas eu nunca lá fui, porque às horas a que estão abertos de noite, já eu costumo estar a dormir. Quando muito, tenho um presente de pastéis de nata para o pequeno-almoço. E sabe-me tão bem esse mimo do meu filho!
Que visão, Sr. Baptista! De um mini-mercado pequenino, evoluiu para um dos melhores supermercados que conheço. A propósito, alguém conhece o Sr. Baptista? A Dora, se é a mesma em que estou a pensar, acho que só tem os gémeos, e estão enormes. O Baltazar, essa figura incontornável, pelo menos daquele nosso lado da vila, lá continua com o seu cabelo asa-de-corvo. Cá para mim é pintado! Ele é igual desde os meus 15 anos!
E o cinema? Apesar dos filmes da treta e do cheiro (misto de cloro e chichi, por ficar debaixo de uma piscina, presumo), tem um dos melhores espaços entre filas que já vi. Ou tinha, porque no último fim-de-semana que lá estive estava com um letreiro na porta a dizer “Fechado”. Seria só por ser época baixa?
Cogumelos no Golfinho? Nunca provei. Aliás, acho que nunca lá fui, não sei porquê. Talvez experimente este ano. Mas jantares na Concha, foram os dos meus anos durante anos a fio. Depois cansei-me de termos de insistir sempre que o peixe grelhado não é com batatas fritas, e que as sardinhas sem pimentos assados não são sardinhas, e passei a variar. Lembro-me dos mexilhões no Rocha Negra, mas do que me estou agora a lembrar é que no seu lugar, vazio há anos, estava agora uma outra casinha em madeira, fechada, e que me esqueci de perguntar o que será. Mariscos e petiscos na nossa praia, há muito pouco. Nem percebes ali de tão perto. Não há em parte nenhuma, que eu saiba. Para isso, vale a pena, sim, ir a Sagres ou a Vila do Bispo, onde há anos vi um quadro preto, à entrada de uma dessas tasquinhas, a aliciar os turistas: “Há PERCEBES” e por baixo “UNDERSTANDS”. Na Praia da Luz houve marisco/petisco, durante muitos anos, mas lá em casa, quando o meu Pai ia aos camarões, manhãzinha cedo, na maré vazia. Uma vez à noite até levei camarão para “Os Pescadores” e estivemos a comê-los na esplanada, com cervejas compradas ao Sr. Fernando. Havia camarão quase todos os dias, às vezes santolas, polvos. Muitas vezes o meu Pai ia ao Amado ou ao Zavial e levava o carro cheio de miudagem (da que ainda não saía à noite, porque a partida era muito cedo), que não sei se ia pela aventura do camaroeiro, ou pelo pão quente, óptimo, que costumávamos comprar já não sei onde e comer com manteiga levada de casa, que sabia pela vida. Mais tarde, o meu Pai levava o meu filho e os amigos dele, filhos de amigos meus, todos muito pequenos, e quando voltavam, vinham cansados mas felizes. Se as marés não eram boas, o Pai ia ao mercado a Lagos e aparecia com qualquer coisa para petiscarmos ao jantar. Nunca mais comi salada de búzio como naquela altura.
E a prainha, que no último Verão estava enorme, cheia de areia, se as marés e os ventos quiserem, estará no próximo, como a vi há dias: rochas descarnadas, imensas, em declive até ao mar, quase lisas, como que convidando-nos a ficar ali a olhar o azul, sem pena de que não haja areia onde estender a toalha.
A luz, essa, estará sempre lá à nossa espera.
16 comentários:
Pois a Praia da Luz também já é meu porto de abrigo! Sei as histórias de ouvir contar e vou criando as nossas, com os 'quatro porquinhos' que andam comigo por ali e os outros que a nós se juntam (para o ano há mais um a juntar-se à festa!)
Já tenho o meu nome gravado na rocha e histórias na praia à noite há muitas. Nem todas contáveis! Noites de churrascada, de luar, sentada na relva a contar as estrelas, depois dos 'anjos' irem dormir... (às vezes dá vontade de me deitar tão cedo como eles!)
Passar a manhã na praia em sessões contínuas de banhos e correr para casa, para apanhar a água da mangueira ainda quente. Fazer um almoço rápido e deitar as pestes para as duas a três horas de descanso, que acabam muitas vezes em sestas minhas, dentro da piscina dos pequeninos.
Gosto dos dias em que vamos tomar o pequeno-almoço a Lagos, comer croissants com doce de ovos, com chocolate e banana; ou os pequenos-almoços num café holandês na luz e comer bolo de chocolate branco; das tardes de passeio pelas grutas da Ponta da Piedade; das idas aqui e ali para jantar, comer marisco; das sandes de Baked Beans no 'Mar à vista' e das horas passadas no Baptista a fazer contas à vida, depois da vontade que dá comprar todos aqueles produtos maravilhosos.
Saudades dessa Luz que, este ano, vai ser nossa por menos tempo! Mas acredita que hei-de fazer tudo aquilo que gosto! E espero ver-te por lá!
beijinhos
(nota: é cópia de um comentário que pus no Pedro, mas as memórias são as mesmas! Um dia também escrevo sobre a Praia da Luz!)
A história coloca-me no ponto intermédio entre a veterana da Luz e a iniciada que ainda vi caloira, para não falar d@ vindour@... esqueçamos as gerações, porque as diferenças parecem diluir-se. Com ambas aprendo coisas novas sobre aquele bocadinho de paraíso e ambas me mostram novas formas de olhar para coisas velhas. Que melhor forma de comemorar o meu 30.º ano de Luz? Beijos grandes para as duas!
E, mais uma vez, obrigado pela magnífica foto, Rosarinho! Marca a última semana de Julho no calendário, que a malta vai estar por lá ;) e convida-te para os ditos cogumelos!
Ena, o convite para uma imperial já se transformou em cogumelos! Era giro, sim, mas não acho que não dará para aparecer nessa altura, Sofia e Pedro!
Beijos para os 2 e 1/2!
E eis que senão quando, directamente dos Algarves, o Filho desnaturado resolve dar um ar da sua graça no blog da Mãe Querida. Não é por acaso que só agora decido participar. Tenho sido um espectador atento desde o primeiro dia, mas nada mais. Até hoje! E porquê? É simples. Que a minha mãe é a maior, e mais linda eu já sei há muito tempo. Mas até agora nunca tinha tido hipótese de a ver assim, sem filtros. O que quero dizer é que aqui, na internet, estamos, conscientemente ou não, a escrever uma carta aberta ao mundo. A mensagem não é para mim nem para ninguém, mas para toda a gente. E um filho nem sempre tem oportunidade de ouvir a Mãe assim, nua e crua. Por isso tenho-me babado todo aqui no meu cantinho ao sol, a ler as histórias, as recordações, os pensamentos e devaneios da minha Mãe Querida.
Mas hoje fala da Praia da Luz. E sobre ela, a Praia, tenho algo a dizer.
A praia da luz já foi dela, já foi minha, e de todos os que em miúdos, tiveram a sorte de lá passar o verão. Entretanto, fica-se mais velho e as coisas ficam mais complicadas. Mais complicadas não! Menos simples. Uns vão e não voltam, uns querem ir mas trabalham, uns namoram e mudam de praia, outros namoram e deixam de ir à praia, e muitos desaparecem do mapa. Por todos estes digo: a Praia da Luz já não é minha. Já não é minha, por que cada vez tenho menos amigos com quem a partilhar. Agora sou só eu e ela. Já não a possuo mas ainda a procuro, porque a minha Praia da Luz, tal como a da Mãe, já não é.
Assim resta procurar dentro de nós sempre que precisarmos dela.
E que bom que era todos os dias lembrarmo-nos da NOSSA Praia da Luz.
Beijos e inté ao meu retorno ao universo bloguista. Está-se bem aqui em baixo com o sol e a mourama.
P.S.: Supostamente ia começar por dizer isto mas não quis estar logo a ser má língua, logo na primeira participação..
1- Essa fotografia não é da minha praia da luz! Rocha Negra enquadrada por duas palmeiras?! Que foleirada!
2- A falésia está realmente mais erodida. Eu que vou contente na minha 23ª primavera, também noto grandes diferenças na arriba, PORTANTOS tá descansada filha que isso não é conversa de cota. Mas temos que dar algum crédito (pouco) às entidades responsáveis pela sinalização que ainda existe, se bem que em muito menos quantidade. A erosão é um processo natural e irreversível e a única maneira de tornar aquela zona realmente segura, era interditando a área. Ou então podiam cimentar a arriba. Hã! Que bela ideia esta. PORTANTOS temos é que dar graças, ao Boss de nós todos, por ainda podermos dar os nossos maravilhosos passeios à Rocha Negra.
3- Esqueceu-se de referir que os bolos de Odiáxere, apesar de ficarem mais longe para nós, já que não há o Horta 2, e temos pão quente à noite na luz, continuam de boa saúde e recomendam-se, afamados por todo o Algarve.
4- Cogumelos no Golfinho? Quê?!
5- Bem sei que, apesar de vir-mos do Ribatejo, somos bastante Lisboetas e compreendo a baralhação da Mãe. De certeza, mas de certeza absoluta, que o que viu num quadro preto à porta de uma tasquinha em Vila do Bispo foi: "Há PERCEVES, UNDERSTANDS" e não percebes, como nós lisboetas temos a mania de dizer. Nós é que não percebemos nada porque Perceves são Perceves, e MAI NADA! Ah, o quadro preto ainda lá está mas parece-me que só têm UNDERSTANDS no verão. Durante o resto do ano só têm mesmo Perceves.
miga, valeu-me ler este post cheio de comidinha (até parece que quando vais para a praia só pensas no quemêr, filha) á conta dos understans... lol! adorei :-)
Meu Querido,
Adorei!
Veja o último post! Ainda quentinho...
Um beijo grande da
Mãe
TCL - Lol,
Beijo
AMEI!!! (segue mail privado)
Todos temos ss nossas praias de infência...
Olá Teresa,
Ainda bem que gostaste! E eu gostei muito do e-mail, obrigada. Realmente, o que eu gosto mais de ser é mesmo Mãe.
Bjs
Arre, c'além de bonito ainda por cima é esperto, o raio do puto! E tão, mas tããããão querido!
Bjs da prima Mad.
PS - Rosarinho, é melhor limpares a baba que a vizinha do r/c queixou-se...
Olha a Prima! Ôba, ôba!
Voltasti? Ainda por cima para elogiar o meu "Príncipe"! Pois é, Mad, tens razão "o raio do puto" é o máximo (Obrigada). Mas estava a ver que tinhas fugido para mais longe ainda do a tua actual parvónia-sur-delta!
Volta sempre.
2 beijos gordos: 1 para ti, outro para o Diogo.
E eu que não vinha aqui há que tempos, porque achava que tinhas tirado férias! Cheguei agora mesmo e dou com o comentário do surfista, UAU! Além de esperto, querido e bonito, o raio do miúdo não faz erros ortográficos! Caramba, é muita coisa para um filho só... córgulho, hein?
Volto com mais tempo para ler tudo e comentar, mas agora tenho que ir trabalhar que a vida não são só understands...
beijos
Ana,
Pois é, não nos temos encontrado muito por aqui, mas gosto muito que venhas, mesmo que não seja para dar piropos ao meu surfista.
Beijo
E é assim, no meio de um tempo que nunca imaginei viver, que chego ao teu blog e sou apanhada na voragem do sonho da Luz!
Quantas recordações iguais da nossa adolescência maluca mas saudável, o Mad Haters, onde até os nossos pais iam, a nossa, que é de tanta gente, praia da Luz 😀
Que bom, semideitada no sofá, pensar que, pode ser, talvez, se Deus quiser, em Agosto voltemos lá. Como se este tempo não tivesse existido, como se tivesse saído de um filme onde, como dizia o poeta, "tenho passado os últimos dias a ver os dias a passar".
A rocha negra lá está, com as suas muitas recordações, muitas mais, milhentas mais, do que as nossas. O que terá visto? Lembrar-se-á daqueles Verões em que tudo era alegria, tínhamos pais, tios, irmãos, amigos, conhecidos, todos juntos num tempo bom?!
Também é bom recordar. Coisas boas que ninguém nos tira. Bjs
Querida Luísa, fazes-me voltar ao meu querido primeiro blog, 12 anos depois! Pé-ante-pé, cá estou para te responder e dizer que todos esperamos ESTAR em Agosto, se possível naquela nossa praia. Por agora, esperemos, esperançosos que tudo e todos estejamos bem no Verão. Tenhamos fé e muita paciência até lá, enfiados em casa, com saudades de quem não podemos abraçar. E sejamos bons, claro. Beijo
De certeza que voltaremos a dar beijinhos e abraços. E a voltar à Luz.
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