
A evolução dos assaltos.
Se há dúvida que não tenho, é esta: É PELO SONHO QUE EU VOU.

A evolução dos assaltos.
Ora aqui ficam, para que conste, seis das coisas que mais me “encanitam”:
(1) A arrogância, muitas vezes a tentar disfarçar incompetência, de políticos e outros responsáveis pelo funcionamento do nosso país, “carreiristas” e sem qualquer sentido de serviço público, que se estão literalmente nas tintas para nós.
(2) Pessoas que insistem em se fazer passar por quem nunca foram nem nunca serão, para quem tenho um faro de perdigueiro.
(3) A propósito, o J. Berar.. – meu “ódio de estimação” – cujo nome até me custa pronunciar, tal é a alergia.
(4) Faltas de respeito, de toda a ordem.
(5) Fazer mal, quando se pode fazer bem.
(6) Todas as injustiças.
Escrevi isto de rajada, quase sem pensar. Olho melhor e chego a uma conclusão:
Afinal, o que eu não suporto mesmo é a injustiça, implícita em qualquer um dos 5 pontos anteriores:
(1) Quando os políticos e os outros apenas querem fazer curriculum, ou são incompetentes, não é injusto para os cidadãos? É!
(2) Se nos deixarmos enganar por alguém que não é aquilo que parece – felizmente, curei-me com a idade, e hoje tenho faro de perdigueiro para estas coisas – não nos sentimos injustiçados? Claro!
(3) Quem pagou o museu que o meu ódio de estimação fez crer que oferecia ao país? Será justo? E será justo dar ao homem a importância que o Estado lhe dá? Não haverá perigo de que as pessoas menos informadas e educadas pensem que ele é um “senhor”? E isso não é injusto para um povo que precisava urgentemente de ser educado? Claro que é!
(4) E tudo isto não são faltas de respeito para connosco? E nós merecêmo-las? Alguém merece? Não? Então é injusto.
(5) E é justo, para nós e para quem nos rodeia, fazermos mal o que podemos fazer bem? Conheci em tempos uma pessoa execrável que mandava numa empresa onde trabalhei, mas que defendia a seguinte máxima: “Até quando limpamos o rabo devemos fazê-lo bem”. E não é verdade? Será justo para o rabo que o deixemos mal limpo? Não! E não é justo que percamos tempo a fazer coisas mal feitas. Seja o que for… a vida é preciosa demais, para que a desperdicemos a fazer mal. É injusto para a vida!
(6) Tudo isto são injustiças, como é injusto termos que trabalhar com alguém que “escarra para o lenço” e que, apesar de lho dizermos, não aprende que isso não se faz, como já me aconteceu, é injusto ganharmos pouco e descontarmos imenso para o Estado ainda por cima gastar mal, é injusto que haja gente com muitíssimo menos do que nós, é injusto que escapem aos impostos muitos que ganham fortunas, é injusto termos de passar dias inteiros em corredores de hospitais se temos um problema de saúde, é injusto sermos maltratados por funcionários mal educados e sem brio profissional em qualquer repartição pública, é injusto querermos fazer melhor e não nos deixarem, é injusto os políticos e dirigentes instaurarem processos disciplinares a desgraçados que ganham o ordenado mínimo, “por dá cá aquela palha”, e nunca serem responsabilizados pelas suas incompetências, decisões erradas ou não-decisões, que tanto custam ao país, ou seja a nós.
Em suma, ODEIO INJUSTIÇAS!
O Zé Pedro comentou hoje pela primeira vez aqui. Como imaginam, fiquei radiante, e penso que isso seja visível no post anterior a este.
O que não mostrei foi como as saudades se me colaram à pele quase no mesmo instante.
Dei comigo a ver fotografias dele e não resisto a deixar aqui estas, que o mostram no seu Elemento!

Há dias, trocámos e-mails com fotografias da Praia da Luz. Esta foi a que lhe mandei, tirada com o meu telemóvel, no dia 11 deste mês. E tive esta belíssima surpresa.
Aguieira, perto de Noya, onde a ria parece um lago entre montanhas, numa paisagem muito calma, diferente de todas as praias que conhecia. Depois, levaram-nos a descobrir uma pequena península,
a que apenas se chega a pé, por trilhos entre tojos e alfazema, com uma vista fabulosa: à esquerda, uma falésia alta e uma baía enorme, à direita uma praia pequenina, e ao fundo, na “ponta” da península, pelo monte acima, um Castro muito bem conservado. Fiz de conta que não tenho vertigens e, qual cabra-montez,
trepei até ao castro, por cima das rochas, sem conseguir evitar fechar os olhos nas alturas em que o mar batia lá em baixo, mesmo a seguir aos meus pés. Como sempre, nas poucas vezes em que alguém me consegue convencer a aventurar-me nestas coisas, cheguei lá acima com as pernas a tremer, mas valeu mesmo a pena.