quarta-feira, 11 de novembro de 2009
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Este blog não tem um letreiro a dizer "Trespassa-se", pois não?
Não está para trespasse, não senhores. Este blog não vai mudar de ramo e muito menos passar a ser uma loja de chineses. Não tenho nada contra, mas no meu blog não, se fazem favor. O que não falta aí são lojas a fechar ou antigas sucursais da então Nova Rede à espera de novos ocupantes.
Não vinha aqui há que tempos, porque me dava muito trabalho apagar aqueles comentários todos cheios de caracteres chineses e pseudo-inglês macarrónico - e ainda andam por aí alguns...
Se souberem o que posso fazer para acabar com esta invasão, por favor digam-me. Obrigada.
Logo de manhã
Paro num sinal vermelho. Ou encarnado, como queiram. Lá à frente, na passadeira, há malabares pelo ar. É um rapaz de rastas compridas e olhos claros, com um enorme sorriso.
Hoje não está o acordeonista, nem a mulher que costuma mostrar um coto de braço aleijado.
O sinal muda para verde. O malabarista afasta-se sem pedir nada a ninguém. Os carros seguem com caras sorridentes, supresas, lá dentro.
P.S. ou whatever: A procurar no Google uma imagem para aqui, encontrei isto. Afinal, esta história é também um exemplo da globalização...
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Na era da alta tecnologia
Como se ainda precisassem de sofrer mais, as pessoas já fragilizadas pela doença que tiveram, têm ou temem venha a ser-lhes diagnosticada, têm que fazer exames dolorosíssimos. Muitas vezes, a dor é mais psicológica do que física, principalmente para quem pode pagar o luxo de uma anestesia, já que esta não é comparticipada.
Enquanto escrevo, a minha Mãe está a fazer um desses exames. O primeiro que fez, sem anestesia porque a informaram mal na altura, foi, segundo ela, “pior do que ter um filho”. Desta vez é com anestesia, graças a Deus. Disse-me há pouco o anestesista que ela não vai sentir nada e que está muito bem disposta e nada ansiosa.
Mas não é do exame propriamente dito que quero falar, mas sim da preparação que obriga os doentes a estar dois dias quase sem comer, e, no segundo, a beber quatro litros, sim, 4!, um garrafão de 5 litros menos um bocadinho, de um líquido asqueroso.
Hoje, tal como em Janeiro, a minha Mãe teve de começar às 7 da manhã nisto, um copo de 15 em 15 minutos. Quando me levantei, perto das oito, já ela estava enjoadíssima, com vómitos só de pensar no sabor daquilo. E a minha Mãe não é esquisitinha, nem niquenta, nem fiteira. É porque aquilo deve ser realmente horrível.
Aqui do hospital, disseram que se podia juntar umas gotas de limão e pôr no frigorífico, para disfarçar o sabor. A Mãe tentou, mas nem assim conseguiu tomar aquela porcaria até ao fim.
Será que os laboratórios, no século XXI, não podem pôr um sabor menos mau naquilo? Custa-me a acreditar. Temo que não seja por impossibilidade técnica que não o fazem. Talvez só falte aos cientistas, aos técnicos, pensar mais nas pessoas, imaginar-se no lugar delas, fazer o melhor possível, como se fosse para as suas mães, ou para os seus filhos, como se o fizessem para alguém a quem amam.
Enquanto escrevo, a minha Mãe está a fazer um desses exames. O primeiro que fez, sem anestesia porque a informaram mal na altura, foi, segundo ela, “pior do que ter um filho”. Desta vez é com anestesia, graças a Deus. Disse-me há pouco o anestesista que ela não vai sentir nada e que está muito bem disposta e nada ansiosa.
Mas não é do exame propriamente dito que quero falar, mas sim da preparação que obriga os doentes a estar dois dias quase sem comer, e, no segundo, a beber quatro litros, sim, 4!, um garrafão de 5 litros menos um bocadinho, de um líquido asqueroso.
Hoje, tal como em Janeiro, a minha Mãe teve de começar às 7 da manhã nisto, um copo de 15 em 15 minutos. Quando me levantei, perto das oito, já ela estava enjoadíssima, com vómitos só de pensar no sabor daquilo. E a minha Mãe não é esquisitinha, nem niquenta, nem fiteira. É porque aquilo deve ser realmente horrível.
Aqui do hospital, disseram que se podia juntar umas gotas de limão e pôr no frigorífico, para disfarçar o sabor. A Mãe tentou, mas nem assim conseguiu tomar aquela porcaria até ao fim.
Será que os laboratórios, no século XXI, não podem pôr um sabor menos mau naquilo? Custa-me a acreditar. Temo que não seja por impossibilidade técnica que não o fazem. Talvez só falte aos cientistas, aos técnicos, pensar mais nas pessoas, imaginar-se no lugar delas, fazer o melhor possível, como se fosse para as suas mães, ou para os seus filhos, como se o fizessem para alguém a quem amam.
Agora, parece-me que o exame já acabou. Acho que vi o médico lá ao fundo a passar.
Resta-nos aguardar que o resultado, desta vez, não nos assuste. Os laboratórios parecem continuar a não se ralar. Mas, depois de tudo isto, depois da operação em Fevereiro, Deus vai achar, como nós, que a minha Mãe merece continuar sossegada.
- Ouviste? Por favor…
…………………………………………….
A Mãe saiu a rir lá de dentro, com uma enfermeira amorosa, que nos “mandou” jantar. A seguir saiu o médico e confirmou: "Está tudo bem. Não há qualquer ameaça."
Tudo está bem quando acaba bem.
- Obrigada.
_______________________
(Este post foi escrito na passada 6ª feira, 18/9, e era para ter sido então publicado, mas fiquei sem internet depois de me ter armado em esperta, a tentar configurar o computador para uma rede wireless no hospital, que não cheguei a perceber se havia…)
Etiquetas:
Com o coração na mão,
O que tem de ser tem muita força
sexta-feira, 31 de julho de 2009
"Be kind."
Thank you for your kindness, Mr. Cohen.
Tirei fotografias com o telemóvel, mas não consigo descarregá-las. Por isso, tomei a liberdade de usar esta, da Rita Carmo, do BLITZ, devidamente identificada. A propósito, não comentei o concerto propriamente dito, porque o que gostaria de ter dito está precisamente no BLITZ.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Amigos, fãs, ou... "whatever" ou A Insustentável Leveza da Palavra "Amigo"
O Facebook é uma coisa incrível: para além de ficarmos todos a saber quem é amigo de quem, que o Zé tem mais amigos que o Manel, que as amigas da Mariana são giras e que as da Leonor são mais assim-assim, que há gente que acha, ou quer que os outros achem que tem 3427 amigos, ainda tem aquelas coisas dos grupos e das “Causas”. Divulgando-as, ajuda a congregar esforços em prol dessas causas, lembrando-nos que o meramente "social" pode ter uma vertente humanitária, o que é muito positivo.
O FB permite-nos voltar a encontrar gente que perdêramos de vista há anos, desde que saímos do liceu ou da faculdade, desde que mudámos de emprego, ou alguém que simplesmente foi viver para longe ou deixou de passar férias na nossa praia. Ou pessoas que simplesmente mudaram de telemóvel e nunca mais deram sinal de vida, e de quem, para falar verdade, realmente nunca mais quisemos saber, são agora nossos amigos no FB! E isso é um bocadinho bizarro.
O FB permite-nos voltar a encontrar gente que perdêramos de vista há anos, desde que saímos do liceu ou da faculdade, desde que mudámos de emprego, ou alguém que simplesmente foi viver para longe ou deixou de passar férias na nossa praia. Ou pessoas que simplesmente mudaram de telemóvel e nunca mais deram sinal de vida, e de quem, para falar verdade, realmente nunca mais quisemos saber, são agora nossos amigos no FB! E isso é um bocadinho bizarro.
Muitas pessoas acham normal ser amigas de outras no FB, para quem, na vida real, fora do écran do lap-top, se estão verdadeira e completamente nas tintas, ou, simplesmente, não conhecem de parte nenhuma. No fundo, no fundo, são mais pessoas, apenas números a somar aos seus outros “amigos”. E ter muitos “amigos” é bom. E se forem "beautiful people" ou tiverem nomes sonantes, melhor ainda. Ou não?
“Amigo”, mas só aqui no Facebook, pode ser uma (ou mais) destas coisas: íntimo, só conhecido, amante, colega de trabalho, mãe do coleguinha da filha lá na escolinha, cliente ou fornecedor de qualquer coisa, mulher ou marido, ou ex-namorada ou ex-namorado, ou ex-marido ou ex-mulher, ou actual namorada ou namorado, grupo ou associação, muito, muito amigo ou só assim-assim, conhecido quase ou mesmo só das revistas do “socialite”, amigo da onça, prima do amigo do outro que é cunhado de uma amiga muito amiga, patrão ou empregado, membro de uma família real (que fica sempre bem), senhorio ou inquilino, cantor ou actriz, etc, etc, etc….
E depois, tem aquela coisa extraordinária dos fãs ou seguidores…
E descobrimos que há pessoas que, do mesmo modo, assumem ser fãs de Caetano Veloso, de soldadinhos de chumbo, Sumol de Laranja, Madre Teresa de Calcutá, imperial e caracóis, sapatos XPTO, ou seguidores de um político que já morreu há anos, e, last but not least, de peças de artesanato do Uzbequistão. Ou de Tony Carreira, música de câmara, Zezé Camarinha, ordens religiosas contemplativas, bebidas com gás e refrigerantes “sem borbulhas”, malhas com borbotos, joaninhas bem encarnadinhas às pintas, e camelos que só têm uma bossa por ser deficientes. Estes podem até acrescentar que são não-fãs de dromedários, animais de que, aliás, vá-se lá saber porquê, não gostam nem um bocadinho.
“Amigo”, mas só aqui no Facebook, pode ser uma (ou mais) destas coisas: íntimo, só conhecido, amante, colega de trabalho, mãe do coleguinha da filha lá na escolinha, cliente ou fornecedor de qualquer coisa, mulher ou marido, ou ex-namorada ou ex-namorado, ou ex-marido ou ex-mulher, ou actual namorada ou namorado, grupo ou associação, muito, muito amigo ou só assim-assim, conhecido quase ou mesmo só das revistas do “socialite”, amigo da onça, prima do amigo do outro que é cunhado de uma amiga muito amiga, patrão ou empregado, membro de uma família real (que fica sempre bem), senhorio ou inquilino, cantor ou actriz, etc, etc, etc….
E depois, tem aquela coisa extraordinária dos fãs ou seguidores…
E descobrimos que há pessoas que, do mesmo modo, assumem ser fãs de Caetano Veloso, de soldadinhos de chumbo, Sumol de Laranja, Madre Teresa de Calcutá, imperial e caracóis, sapatos XPTO, ou seguidores de um político que já morreu há anos, e, last but not least, de peças de artesanato do Uzbequistão. Ou de Tony Carreira, música de câmara, Zezé Camarinha, ordens religiosas contemplativas, bebidas com gás e refrigerantes “sem borbulhas”, malhas com borbotos, joaninhas bem encarnadinhas às pintas, e camelos que só têm uma bossa por ser deficientes. Estes podem até acrescentar que são não-fãs de dromedários, animais de que, aliás, vá-se lá saber porquê, não gostam nem um bocadinho.
E ainda permite que recebamos dos nossos "amigos" e lhes ofereçamos, se nos apetecer, os mais diversos presentes virtuais: desde sorrisos a ramos de flores, de bençãos a ursinhos de peluche, abraços ou chocolates, energia positiva, bolos de anos, sei lá, uma panóplia incalculável de "tralha"...
A propósito:
- Ninguém espere que lhe envie uma benção (!) ou... um urso de peluche virtuais, simplesmente porque acho essas coisas disparatadas.
- Aliás, os meus amigos no Facebook, todos eles meus amigos fora da internet, de quem eu gosto, seja por que motivo for, conhecem-me o suficiente para não esperar receber de mim esse tipo de coisas, e sabem que, sempre que me apetecer, lhes mandarei uma mensagem só para saber como estão ou para mandar um beijinho;
- Recuso-me a ser fã ou seguidora de coisas "parvas", mesmo que goste muito delas, como é o caso de chocolate preto ou uma loja, por mais fantásticos que possam ser. Poderei ser fã de um actor, por exemplo, e se aceitar ser seguidora de alguma coisa, que seja de uma causa em que acredito.
Apesar de tudo, o Facebook tem graça quando não há mais nada para fazer, lá isso tem. E é mais rápido do que o blogue, mais fácil de mexer, e mais interactivo. Há mais "movida", enfim.
Apesar de tudo, o Facebook tem graça quando não há mais nada para fazer, lá isso tem. E é mais rápido do que o blogue, mais fácil de mexer, e mais interactivo. Há mais "movida", enfim.
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Tourada
Pois fiquem sabendo, em exclusivo, o que o ministro estava a dizer:
"Ó Bernardino, sempre vamos logo ao Campo Pequeno?"
(Por isso fez aquele gesto taurino).
E as pessoas, chocadas com aquilo, já nem repararam na resposta do outro:
"Não vale a pena, isto aqui já é uma tourada!"
E pronto, no fim de tudo, não cortou orelha nem rabo e saiu de fininho pela porta pequena, enquanto a corrida continuava sem brilho. Até ao fim, o inteligente não teve coragem de pedir mais música.
* Fotografia SIC, "gamada" no Facebook
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Pilhas
Não vejo a luzinha do costume. E a porta não abre. Carrego outra vez no comando. Nada de luz. Nem de abrir. Mais uma vez. Nada. Tento outra vez o comando. E ainda outra, e outra. Ná… Entretanto, está um calor horrível, e o cabelo cola-se-me ao pescoço. Procuro o leque. Estou de pé no passeio e, como sempre, na carteira nunca encontro nada. Tento abrir o carro outra vez. Agora precisava de despejar a carteira em cima do banco do lado. E, depois de me abanar com o leque, iria para casa já com o ar condicionado ligado. Mas a luz não acende e as portas continuam sem abrir.
Quero ligar para a “assistência em viagem”, mas também não encontro o cartão com o número… e não me lembro de olhar para o pára-brisas, onde está o selo do seguro com o número bem visível.
Resolvo ir a um café onde me possa sentar e procurar o que me faz falta dentro da carteira. Finalmente, já com um café à minha frente, descubro que afinal o leque não consta (não faço ideia de onde possa tê-lo deixado) e, depois de muito procurar entre os cartões, encontro o número da assistência.
Depois de dizer a matrícula do meu carro a quem me atende, informo que o comando não funciona e as portas não abrem. Pergunta-me: “Não será falta de pilha?” Se calhar, mas nunca me tinha acontecido. E acrescenta: “E com a chave, a fechadura não abriu?”
A primeira coisa que me passou pela cabeça foi que, se ao telefone estivesse um homem, pensaria logo em cartas que saem na farinha Maizena, e outras histórias cretinas de mulheres ao volante...
Dei uma gargalhada e respondi: “Tem razão, as chaves sempre serviram para abrir fechaduras, mas há séculos que não abro um carro com chave…”
Ela não se riu e ainda acrescentou: “Se também não conseguir com a chave, ligue-nos outra vez”. Muito profissional, sim senhora.
Isto tudo foi ontem ao fim do dia. Depois fui substituir a pilha, sim. A do comando.
Quero ligar para a “assistência em viagem”, mas também não encontro o cartão com o número… e não me lembro de olhar para o pára-brisas, onde está o selo do seguro com o número bem visível.
Resolvo ir a um café onde me possa sentar e procurar o que me faz falta dentro da carteira. Finalmente, já com um café à minha frente, descubro que afinal o leque não consta (não faço ideia de onde possa tê-lo deixado) e, depois de muito procurar entre os cartões, encontro o número da assistência.
Depois de dizer a matrícula do meu carro a quem me atende, informo que o comando não funciona e as portas não abrem. Pergunta-me: “Não será falta de pilha?” Se calhar, mas nunca me tinha acontecido. E acrescenta: “E com a chave, a fechadura não abriu?”
A primeira coisa que me passou pela cabeça foi que, se ao telefone estivesse um homem, pensaria logo em cartas que saem na farinha Maizena, e outras histórias cretinas de mulheres ao volante...
Dei uma gargalhada e respondi: “Tem razão, as chaves sempre serviram para abrir fechaduras, mas há séculos que não abro um carro com chave…”
Ela não se riu e ainda acrescentou: “Se também não conseguir com a chave, ligue-nos outra vez”. Muito profissional, sim senhora.
Isto tudo foi ontem ao fim do dia. Depois fui substituir a pilha, sim. A do comando.
(E sim, volto aqui para contar isto mais de um mês depois do último post publicado. Preciso de férias. É já a seguir. Para a semana!
Será que volto menos distraída?
Bjs)
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Ai o que eu gosto de gente louca,
Disparates
terça-feira, 21 de abril de 2009
D' Artagnan
A Medeia costuma ser exigente, nomeadamente na selecção dos filmes que exibe. É pena que a exigência de qualidade não seja extensiva às legendagens.
Fui ao King ver o “Almoço de 15 de Agosto”, um excelente filme, por sinal.
Mas logo nas primeiras cenas, em que o protagonista lê alto para a mãe "Os Três Mosqueteiros", as legendas oferecem-nos, por duas vezes, uma verdadeira pérola: "DARTACÃO" em vez de D’Artagnan!
O responsável pela tradução e legendagem é certamente da geração que viu aqueles desenhos animados e que se calhar até tem a música do genérico como toque do telemóvel... Mas, sinceramente, não há desculpa para tanta ignorância!
Fui ao King ver o “Almoço de 15 de Agosto”, um excelente filme, por sinal.
Mas logo nas primeiras cenas, em que o protagonista lê alto para a mãe "Os Três Mosqueteiros", as legendas oferecem-nos, por duas vezes, uma verdadeira pérola: "DARTACÃO" em vez de D’Artagnan!
O responsável pela tradução e legendagem é certamente da geração que viu aqueles desenhos animados e que se calhar até tem a música do genérico como toque do telemóvel... Mas, sinceramente, não há desculpa para tanta ignorância!
Só no Google, há 1.160.000 (a sério, vi mesmo agora) resultados para D'Artagnan, e no primeiro que aparece, da Wikipedia, lê-se: "Na literatura... foi uma das personagens mais importantes do escritor Alexandre Dumas. D'Artagnan é considerado o quarto mosqueteiro, já que os três seriam Athos, Aramis e Porthos. Proveniente da Gasconha, chega a Paris com o ideal de uma nova vida e acaba se envolvendo em uma série de aventuras."
Será que quem chama Dartacão a D'Artagnan também acha que este era um "moscãoteiro"?
Pobre Dumas!
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Duas notícias de hoje
Injustiças e faltas de respeito são as duas coisas que mais me tiram do sério. Por isso, acho inacreditável isto: como é possível que se diga aos desgraçados que sofreram um terramoto, ficaram sem pessoas que lhes eram queridas, sem casa e sem nada, e que agora vivem em tendas da protecção civil "façam de conta que isto é um fim-de-semana num parque de campismo"? Sem comentários...
Apesar de tudo o que vemos e sentimos, continuo a acreditar que é nobre o serviço público. Pelo menos como o entendo e como tento prestá-lo. O problema é que muita pouca gente o entende assim, e muitos políticos também não querem saber. As mais das vezes, estes servem-se do serviço público em vez de servir o público com o seu serviço.
Gostei de saber que um actor do "Dr. House" troca a arte da representação pela arte do serviço público, mesmo com ordenado menos chorudo. Eu sei que é para trabalhar com o Obama, mas mesmo assim é de louvar, não acham?
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